essa semana parei pra pensar nos filmes que assisti no cinema e que foram importantes pra mim...

não me recordo qual o primeiro de todos, mas no cinema do teresina shopping foi, claro, titanic... que eu detestei e passei mais tempo tentando entender como a mulher do meu lado chorava tanto...

o que não vi todo foi o preço de um resgate, porque fui com minha mãe e ela não aguentou ficar até o final (não, ela não gosta de cinema).

a sessão mais vazia foi eu, eu mesmo e irene. fui com a larissa (minha melhor amiga) e, além de nós duas, não tinha mais ninguém no cinema.

a vez mais engraçada (e irritante talvez), foi no primeiro harry potter. eu nem gostava ainda, não tinha lido nenhum livro, fui só porque o giovanni e a larissa gostavam... e, lógico, tava cheio de criança (a parte irritante), mas foi divertido (acho que só por estar com eles mesmo)... lembrar desse dia me desperta um sentimento bom.

a pior ida foi em o último samurai... for razões que não vou especificar.

assiti bêbada (não, não acho isso bonito) tróia, mas lembro direitinho do filme...

a melhor ida "filminho adolescente besta" foi eu sei o que vocês fizeram no verão passado.

melhor infantil foi a era do gelo 2 (inclusive, só no cinema, assisti duas vezes...).

pior filme de todos foi matrix (pode me criticar quem quiser, mas nem me dei ao trabalho de assistir os outros dois...).

o melhor de todos: amnesia.

melhor estréia: harry potter 4 (dessa vez eu já gostava. já tinha lido todos os livros, mas nunca fui muito fã dos filmes. mesmo assim, cheguei no shopping de manhã para não correr o risco de perder a sessão. e certamente o cálice de fogo é o melhor até agora).

melhor nacional: carandiru.

considerações finais:

já assisti um filme do didi no cinema (não me lembro qual) e também aquele da angélica (entrando na tv, eu acho). #)

nunca consegui ir sozinha (embora tenha muita vontade). é algo que meu super-ego impede...

=P

convido antonny, dane, lorena, paula, igor, thaty tía e ana a postarem suas listinhas também.

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tá... eu também não gosto de testes, mas a Coração me mostrou esse teste... e o resultado realmente foi parecido comigo. não diria igual. não diria 100% correto. parecido...

clique aqui e faça o teste



meu resultado:

Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:
Anseia por uma ligação terna e humana, e por uma situação de harmonia idealizada. Tem necessidade imperiosa de ternura e afeto. É suscetível a qualquer coisa que seja estética.

Suas preferências reais:
Sente-se frustrado em seus desejos e impedido de obter as coisas que considera essenciais.

Sua situação real:
Está disposto a tornar-se emocionalmente envolvido, mas é exigente e escrupuloso na escolha do cônjuge e em suas relações com os que lhe são íntimos. Precisa de reafirmação; é cauteloso e evita conflito aberto, já que isso poderia diminuir as perspectivas de realizar suas esperanças.

O que você quer evitar:
Interpretação fisiológica: Tensão resultante de comedimento excessivo na tentiva de obter consideração e estima dos outros.
Interpretação psicológica: Necessidade insaciável de aliar-se a outros cujos padrões sejam tão elevados quanto os seus, e de sobressair acima do vulgo. Isto o sujeita a considerável tensão, mas se atém as suas atitudes a despeito da falta de amizade. Considera a situação desagradável e gostaria de livrar-se dela, mas recusa-se a transigirem suas opiniões. Incapaz de solucionar a situação porque adia continuamente a tomada da decisão necessária, já que duvida da sua capacidade de resistir a oposição que então surgiria. Precisa da estima dos outros, que os demais concordem com seus desejos e tenham respeito pelas suas opiniões, para qua se sinta confiante e seguro.
Em suma: Exigência de estima, obstinada mas ineficaz.

Seu problema real:
Grandemente impressionado pelo que é singular, original e por pessoas de características notáveis. Procura assimilar as qualidades que admira e demonstra originalidade em sua própria personalidade.


¬¬
eu disse parecido!

às vezes me sinto uma pessoa anestesiada, do tipo "o-que-não-tem-remédio-remediado-está"... porque quando vejo que algo não tem solução, passo a agir como se aquilo não existisse... e deixo pra lá... sem pensar, sem sofrer...

o Antonny uma vez me disse que seria feliz vivendo no interior, sem ao menos energia... nesse dia um "plim" ecoou na minha cabeça e eu percebi que sou justamente o oposto: essencialmente materialista e capitalista... mas ao mesmo tempo desprendida... ainda que paradoxo.

compro felicidade em cada cd, cada livro, cada dvd que adquiro... encapo alguns encartes, regulo o empréstimo dos preferidos... mas se um arranhão inutilizar o meu mais raro dvd do Travis, vou acabar deixando pra lá... e pensar como se ele nunca tivesse pertencido a mim.

como os 140 reais que paguei pelo mp3 player que nunca recebi (pelo mercado livre). claro que eu nem achava mais que o cara ia devolver o dinheiro, e o que eu podia fazer? (além de mandar mil emails pra ele e até, quem sabe, entrar em contato com o site...) ia chorar por isso? não! esquecer... e pensar como se esse dinheiro nunca tivesse existido...

agora minha melhor amiga está de mudança. e não menciono esse fato por ela, já que ainda vai morar em Teresina... falo pela casa mesmo... porque desde que nos conhecemos, me sinto mais à vontade lá que na própria casa onde moro... porque são incontáveis as coisas que realizei, aprendi ou simplesmente me dei conta lá dentro...

é impagável a memória viva que aquelas paredes representam da minha adolescência.

mas a casa foi vendida... e por mais que eu saiba o quão triste é esse fato, "i don't care". anestesio-me novamente... e volto a agir como se nada estivesse acontecendo.

tô num momento Death Cab For Cutie.

ponho o álbum Plans e fico no meio da aula me sentindo à parte de tudo... com aquela melodia tão lenta e instrumental tocando... como se na verdade tivesse tocando de fundo pra minha vida. de uma forma até dolorosa... e tão sentimental, que desde Travis ainda não tinha encontrado.

e quando estou à parte de tudo, me sinto auto-suficiente. não preciso que ninguém fale comigo e nem quero falar também. calo e me perco em pensamentos que surgem numa velocidade tal que nem digitação, nem escrita acompanham. e também tem os flashes. de momentos reais e imaginários... surgem e se misturam sem consciência, sem que eu me dê conta. sem interpretações.

o que queria mesmo era estar longe de tudo. longe de mim, dos medos, das esperas, dos problemas, da burrice cômoda das pessoas. longe no tempo. e auto-suficiente.

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